Igreja Católica (CEMIC)

PRELAZIA DE MALTA
COMUNIDADE ECLESIAL MICRONACIONALISTA


Catedral São Paulo
Co-Catedral São João
Santuário MADONNA DI TA’PINU – Ilha de Gozo

Santos Padroeiros

+ SÃO PAULO APÓSTOLO

Catacumbas de São Paulo em Malta.

Atos 28,1-11
1 Uma vez que estávamos fora de perigo, soubemos que a ilha se chamava Malta.
2 Os nativos mostraram extraordinária gentileza para conosco. Acolheram a nós todos, não sem acender uma fogueira, por causa da chuva que caía e do frio.
3 Paulo, entretanto, saiu para recolher uma braçada de gravetos a fim de os lançar no fogo. Por causa do calor, saiu uma víbora que se enrolou na sua mão.
4 Os nativos viram a cobra venenosa pendurada na mão e diziam entre si: “Este homem é mesmo um criminoso. Apenas escapado do naufrágio, a justiça divina não lhe permite viver.”
5. Paulo, porém, sacudiu a cobra dentro do fogo, sem sofrer nenhum mal.
6. Eles achavam que ele fosse ficar inchado e cair morto imediatamente. Esperaram muito tempo e, vendo que nada de anormal lhe acontecia, mudaram de ideia e começaram a dizer que ele era um deus.
7 Nos arredores daquele lugar, ficava a propriedade do chefe da ilha, chamado Públio. Ele nos acolheu durante três dias, mostrando muita gentileza.
8 O pai de Públio estava de cama, com febre e disenteria. Paulo entrou no quarto dele, orou, impôs as mãos sobre ele e curou-o.
9 Em vista disto, os demais doentes apresentavam-se a Paulo e eram curados.
10 Eles demonstraram muitos sinais de estima para conosco, e, quando nós partimos, deram-nos tudo o que precisávamos para a viagem.
11 Depois de três meses, embarcamos num navio alexandrino, que tinha passado o inverno na ilha de Malta e levava como emblema os Dióscuros.

+ Santa Águeda

Águeda nasceu em Catânia, Itália. Era filha de nobres e teve uma educação esmerada, principalmente na fé cristã. Foi evangelizada ainda criança e isso determinou todo o seu futuro. A menina experimentou o amor de Deus e não mais trocou este amor por nada neste mundo.

Era de família muito rica e sempre foi muito bonita. Mas ainda jovem, consagrou a sua vida a Cristo, sempre ajudando os mais pobres e procurando uma vida de constante oração. Ela sentia em seu coração o forte desejo de uma consagração total e cada vez mais profunda, para dedicar sua vida à missão de anunciar a Boa Nova de Cristo a todos e ajudar os mais necessitados. Este era o grande desejo de seu coração. Nisso estava a sua felicidade.

Porém, Quinciano, que era um nobre rico, poderoso e Cônsul da Itália, apaixonou-se por Águeda. Ficou encantado pela beleza e nobreza da jovem e queria de todas as formas casar-se com ela. Águeda, porém, já havia entregue seu coração para Deus e recusava-se terminantemente a se casar. Na sociedade em que ela viveu, isso era estranho, pois as mulheres eram obrigadas a aceitarem pedidos de casamentos como este. Por isso, não se conformando com a recusa, Quinciano buscou ajuda até com uma feiticeira, para ver se conseguia mudar o coração de Águeda. Nada disso, porém, deu resultado. Foi quando o Cônsul descobriu que Águeda era cristã e havia feito uma consagração a Jesus Cristo.

Revoltado com esta situação, o Cônsul enlouqueceu e mandou prender Santa Águeda na Sicília, sob a acusação de prática de bruxaria e participação de seitas proibidas. O Imperador na época era Trajanus Décius, um grande perseguidor dos cristãos, que deu retaguarda a Quinciano. Este, em seguida, impôs a Santa Águeda grandes torturas.

Submeteu-a a vários interrogatórios cheios de muito sofrimento. Ele exigia que ela renegasse sua fé, mas ela não cedia. Então, ela foi colocada em um calabouço, mas dizia sempre que sua salvação era Jesus Cristo.

Não renegando sua fé, e não aceitando se casar com o Cônsul, Águeda foi submetida a torturas com ferro e fogo. Foi esticada na roda, açoitada, marcada com ferros em brasa. Furioso, Quinciano mandou arrancar os seios de Santa Águeda. Depois, jogaram-na no calabouço sem curativos. Lá, porém, ela teve uma visão de São Pedro com um Anjo que a curou com óleos. Quinciano ficou furioso ao ver que ela estava curada. Então, mandou amarrá-la e que fosse arrastada sobre carvão em brasa e vidros. Santa Águeda rezava dizendo: “Meu Senhor Jesus Cristo, Vós sois o meu coração e a minha mente. Leve-me e faça-me sua.” Santa Águeda pedia sua morte a Deus, para aliviar seus sofrimentos.

No meio das torturas de Santa Águeda, houve um grande tremor de terra por causa do vulcão Etna. Assim, Santa Águeda morreu de joelhos, em oração, soterrada pelo terremoto. Era o dia 5 de fevereiro do ano 251.

+ SÃO JOÃO ESMOLER

São João Esmoler (Amatunte, 550 – 11 de Novembro de 619), é um santo cristão de famílias nobres de Chipre que foi Patriarca de Alexandria e ficou famoso pela sua santidade e caridade. É o padroeiro da Ordem de São João de Jerusalém mais tarde convertida na Ordem dos Cavaleiros de Malta.

Conta-se que uma linda mulher lhe apareceu representando a Caridade e lhe disse : “Eu sou a filha mais velha do Senhor Rei. Se você for meu amigo eu o levarei a Ele”. Assim ele seguiu sistematicamente a política de “Esmoler” (aquele que dá esmolas) até à sua morte. Ninguém era insignificante para não ter a sua atenção. Proibiu todos os que trabalhavam para ele de receberem presentes, que considerava uma forma de suborno e acabou com a corrupção em sua diocese.

As suas relíquias foram levadas para Constantinopla e lá ficaram até que o Imperador as presenteou ao rei da Hungria. Elas então foram levadas para Tall, perto de Bratislava (Pressburg), e em 1632 foram trasladadas para um santuário na Catedral de Pressburg, onde estão até hoje.

Na iconografia, ele é mostrado com uma carteira ou com um rosário em suas mãos. Algumas vezes é mostrado dando esmolas a um aleijado.

+ SÃO JOÃO BATISTA

Decapitação de São João Batista, Caravaggio (Co-Catedral São João)

+ MADONNA DI TA’PINU

+ BEATO GERARDO SASSO

Gerardo Tum, chamado também de TonqueTuneTenque ou Thom, foi o fundador da ordem dos Cavaleiros Hospitalários, que posteriormente deu origem à Ordem de São Lázaro de Jerusalém, militar e hospitalária, à Ordem dos Cavaleiros de São João de Jerusalém e à Ordem Soberana e Militar de Malta.

Possivelmente nascido em Amalfi (segundo outras fontes em Martigues na Provença), foi tanto soldado quanto mercador, dirigindo-se a Jerusalém e criando um xenodóquio (hospício) para abrigar os visitantes desta cidade em busca dos lugares sagrados do Cristianismo. Gerardo tornou-se o guardião e provedor deste xenodóquio até aproximadamente 1100, onde organizou a ordem religiosa de São João, recebendo reconhecimento papal do Papa Pascoal II em 1113 da bula papal Geraudo institutori ac praeposito Hirosolimitani Xenodochii. Esta bula foi renovada e confirmada pelo papa Calixto II pouco após a morte de Gerardo em 1120.